05 agosto 2016

Dona da Google recebe autorização dos EUA para testar drones


De acordo com um comunicado da Casa Branca, a Alphabet, empresa-mãe do Google, recebeu autorização do governo dos Estados Unidos para testar seus drones autônomos de entrega (chamados de "Project Wing") no território do país. Os testes acontecerão em seis locais pré-aprovados pela autoridade federal de aviação local, a FAA. O início dos testes, segundo o comunicado, é parte de uma iniciativa do governo dos EUA para alavancar as pesquisas e medidas de segurança em torno desse tipo de meio de transporte. De acordo com a Bloomberg, as leis atuais do país não prevêem voos comerciais feitos por aeronaves autônomas de entrega. Os testes realizados nos locais pré-aprovados servirão também para ajudar a embasar legislação futura sobre esse método de entrega de pacotes.



A equipe do Project Wing espera conseguir construir soluções para operar drones que estejam além do campo de visão dos operadores, além de desenvolver um sistema de controle de tráfego aéreo para aeronaves não-tripuladas com tecnologias de comunicação e de informação já existentes e que sejam de baixo custo. Os testes ainda incluirão o transporte de pacotes anexados na parte externa do drone, sendo avaliada a autonomia e a capacidade de sustentação dos drones, que poderão voar dentro de uma altitude de cerca de 120 metros. A liberação para que a Alphabet possa testar o seu projeto é um importante avanço para as empresas que desejam trabalhar com voos comerciais de drones no futuro. A FAA, porém, tem se mostrado cautelosa com suas regulamentações que exigem, por exemplo, que qualquer aeronave não-tripulada fique dentro do campo de visão do operador, o que certamente não é muito bom para empresas que desejam utilizar essa tecnologia para fazer entregas. Na próxima década, a indústria de drones tem potencial de gerar mais de US$ 82 bilhões para a economia dos Estados Unidos, além de criar até 100 mil postos de trabalho até 2025. Com a iniciativa de apoio ao desenvolvimento dos drones para uso comercial, o governo espera poder competir no setor com outros países e desencorajar empresas norte-americanas a realizem pesquisas e testes com drones no exterior, como é o caso da Amazon. 
Veja abaixo como funciona 

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